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Conheça um pouco mais sobre as principais doenças como: rinites, amigdalites, sinusites, rouquidão, otites, desvio de septo, adenoide. Quanto mais informado o paciente estiver, melhor será para o tratamento.

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NARIZ

RINITES

Rinite é uma inflamação da mucosa nasal que provoca como sintomas espirros, prurido, secreção nasal, congestão e obstrução.
Esta inflamação acontece por diversos mecanismos, por isso temos diferentes tipos de rinite. Uma mesma pessoa pode apresentar um ou mais tipos sendo comum confundi-los.

 

Tipos de Rinite:

 

Rinite Alérgica
São muito comuns. Pessoas alérgicas têm crises de rinite quando expostas aos alérgenos. Quando necessário pode ser confirmada pelos testes de alergia (RAST).

 

Rinite Irritativa
Desencadeada por irritantes nasais, por exemplo, pó, cigarro, poluição, odores fortes.

 

Rinite Medicamentosa
Diversos anti-hipertensivos, aspirina, antiinflamatórios, contraceptivos orais, Sildenafil (Viagra) desencadeiam a rinite.

 

Rinite Vasomotora
Relacionada com mudanças de temperatura e variações climáticas. É característico o nariz escorrer muito neste tipo de rinite.

 

Rinite da Gestante
Acontece em um terço das mulheres grávidas por aumento do estrógeno. Inicia-se no final do primeiro trimestre e desaparece depois do parto.

 

Rinite do Idoso
Com o processo de envelhecimento podemos encontrar uma atrofia da mucosa levando ressecamento do nariz e formação de crostas secas que se fixam à mucosa, obstruindo a cavidade nasal. Pode causar halitose (Rinite atrófica)

 

Rinite Gustativa
Relacionada com alimentos condimentados e com a diferença de temperatura dos alimentos

 

Rinite do Esportista
geralmente aparece 1h após prática de exercícios.

 

Rinite Infecciosa: Podem ser causadas por vírus (resfriados e gripes) ou bactérias.
É muito comum os sintomas de rinite piorarem no inverno quando o ar está mais frio, seco e poluído.
Não existe cura, o tratamento é baseado em: higiene ambiental para evitar as crises, medicamentos orais e sprays nasais. O objetivo é minimizar as crises para que elas sejam de curta duração e intensidade e pouco frequentes.

CONTROLE AMBIENTAL DA RINITE

CUIDADOS COM A CASA
Retire tudo o que pode acumular poeira em sua casa;
Se possível remova tapetes, carpetes, cortinas, pois acumulam ácaros e poeira; utilize tapetes finos e cortinas leves que possam ser lavadas;
Prefira pisos frios e lisos pois são mais fáceis de limpar;
Passe sempre um pano úmido sobre os móveis e o chão, se possível, diariamente;
Permita boa ventilação e entrada de luz e sol em sua casa.

 

QUARTO
Dê preferência a colchão de espuma com capa protetora, assim como o travesseiro. Os melhores travesseiros para alérgicos são os de poliéster;
Use edredons, desde que não sejam de penas, ao invés de cobertores de lã e, se possível, lave-os com regularidade.
Lavar roupas de cama semanalmente, se possível com água quente;
Não permita animais de estimação ou fumaça de cigarro neste ambiente;
Coloque as roupas no armário; e as de lã, em sacos plásticos fechados.

 

LOCAL DE TRABALHO
Tome bastante água durante o serviço. O ar condicionado seca o ambiente;
Evite a fumaça de cigarros;
Use máscara, quando indicado;
Evite respirar gases;
Incensos e produtos para odorização de ambientes devem ser evitados.

 

ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO
Podem causar alergia através da saliva, urina ou caspa dos pêlos. Além disso, pêlos ou penas podem acumular ácaros.
Se possuir algum animal de estimação, dê banhos frequentemente (uma vez a cada 7-10 dias) e escove os pêlos fora de casa.
Mantenha-os longe de camas e travesseiros.

 

EVITAR OS AGENTES IRRITANTES
Evite ambientes com pessoas fumando ou lugares enfumaçados;
Ninguém deve fumar dentro de casa;
Evite contato com substâncias que tenham cheiro forte (tintas, querosene etc.);
Evite contato com as substâncias que fazem mal para você;
Produtos de limpeza: use aqueles que não te causam irritação, sem cheiro forte;
Use perfumes que não causam alergia ou usem pouco perfume, espirrem em locais ventilados;
Os produtos para higiene pessoal devem ser aqueles que não têm odores fortes e não contêm corantes e outras substâncias artificiais desnecessárias.

RESFRIADOS X GRIPES X RINITES

VACINA DA GRIPE

A Gripe é uma das doenças respiratórias que mais acometem o homem. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima entre 10% a 20% da população mundial tenha pelo menos uma gripe ano. A maior incidência é em crianças. Adultos jovens apresentam quadros gripais com o dobro da frequência das pessoas acima de sessenta anos, mas nestes as complicações são mais comuns.

 

O vírus Influenza (Myxovirus influenzae) infecta as vias aéreas superiores causando a Gripe. Sua transmissão acontece através do ar. Este vírus possui a capacidade de mudar constantemente suas características, o que possibilita que um mesmo indivíduo tenha vários episódios de gripe durante a vida. Por essa razão, a preparação de uma vacina antigripal precisa ser reformulada anualmente a partir das características dos vírus que estão circulando no mundo todo naquele momento.

 

Apesar de ser uma doença benigna, a gripe pode ser potencialmente grave quando evolui com complicações. Estas complicações podem ocorrer em função do próprio vírus influenza ou de infecções bacterianas secundárias.
Uma das principais e mais frequentes complicações é a Pneumonia. Além dela, também temos: otite média aguda, sinusite, laringite, complicações do sistema nervoso central e Síndrome de Reye.

 

A vacinação não só protege como reduz o risco dessas complicações.

 

A vacina da gripe é fabricada com vírus atenuados (mortos). Partículas do vírus Influenza são semeadas em ovos de galinha e depois inativadas para impedir a transmissão acidental da doença. Geralmente aplica-se uma dose única da vacina. Podem ocorrer efeitos colaterais, como dor no local da aplicação ou febre. Reações adversas graves existem, mas são raras.

 

Quem deve tomar a vacina? Todos podem se prevenir principalmente:
– Pessoas com 60 anos ou mais
– Imunocomprometidos (pacientes com câncer, leucemia, transplantados, AIDS, diabéticos)
– Pacientes com doenças pulmonares crônicas

 

OBS: O resfriado comum também é uma infecção das vias aéreas superiores, mas é causado por um Rhinovirus ou Coronavirus. No Resfriado os sintomas de fraqueza, desânimo, dores no corpo são muito leves ou inexistentes. Dificilmente causa febre. Também causa congestão e secreção nasal, dores de garganta. Não existe vacina.

DESVIO DE SEPTO

 

O Septo Nasal é a estrutura que fica no centro do nariz dividindo as duas fossas nasais. É formado por osso e cartilagem e recoberto pela mucosa nasal.

 

Qualquer tipo de desalinhamento é chamado de desvio septal.
Os desvios de septo podem estar presentes ao nascimento ou podem se desenvolver em qualquer momento da vida; um trauma, mesmo leve, que muitas vezes nem lembramos, podem desviar o septo.

 

O desvio de septo estreita a fossa nasal para o lado que ele está desviado e pode gerar:
Obstrução nasal
Respiração bucal
Boca seca
Sangramentos nasais
Diminuição do olfato
Sinusites

 

O tratamento para os desvios de septo é cirúrgico. A cirurgia chama-se septoplastia e tem como objetivo desobstruir a respiração. A cirurgia não é um tratamento para a rinite, mas é comum haver melhora dos sintomas alérgicos, pois melhora ventilação e drenagem de secreções.

 

É comum pessoas com rinite terem associado ao desvio de septo um aumento dos cornetos nasais (estrutura que fica na parte lateral da fossa nasal). Essa hipertrofia de cornetos agrava o quadro clínico de obstrução nasal, dificultando ainda mais a respiração.

HIPERTROFIA DE CORNETOS

Os cornetos ou conchas inferiores são projeções ósseas alongadas e revestidas de mucosa que ficam na parede lateral da cavidade nasal. Têm a função de umidificar e remover impurezas do ar que inspiramos. Conseguem regular o fluxo aéreo “murchando” ou “inchando” sua mucosa, e com isso diminuindo ou aumentando o espaço dentro da fossa nasal.

 

O “inchaço” ou edema da mucosa dos cornetos inferiores aumenta (hipertrofia) seu tamanho. Na maioria das vezes essa hipertrofia acontece por inflamação crônica da mucosa nasal desencadeada por processos alérgicos, irritantes nasais, medicamentos, alterações hormonais e sinusites.

 

Principais sintomas causados pela hipertrofia de cornetos:
– Obstrução nasal crônica
– Secreção nasal abundante
– Retenção de secreções nasais
– Ronco
– Boca Seca
– Sensação de secreção posterior
– Pigarro

 

Em alguns casos um tratamento clínico pode fazer com que os cornetos regridam para seu tamanho normal, mas outras vezes essa hipertrofia é irreversível só com medicamentos, sendo necessária a redução cirúrgica do tamanho do corneto. Essa cirurgia é chamada de turbinectomia.

 

A turbinectomia é feita por dentro do nariz e atualmente usamos endoscópios para uma melhor visualização permitindo na maioria dos casos que o paciente saia sem tampão nasal da cirurgia.

 

SINUSITES

Sinusite é uma inflamação dos seios paranasais, geralmente associada a um processo infeccioso. Atualmente o nome mais correto é Rinossinusite (RNS), pois a inflamação da mucosa do nariz ocorre concomitante a dos seios paranasais.

 

Podemos dividir as rinossinusites em agudas e crônicas de acordo com o tempo de duração.

 

As RNS agudas bacterianas frequentemente são precedidas por infecções virais das vias aéreas superiores (resfriados ou gripes) que não melhoram, pois nessas situações há um aumento da produção de secreção e uma dificuldade de drenagem devido à inflamação da mucosa, favorecendo o crescimento bacteriano.

 

Fatores Predisponentes: Gripes, desvio de septo, rinite, hipertrofia de cornetos, aumento de adenoide, pólipos nasais, doenças mucociliares, imunodeficiências, fístula e infecção dentária, ar frio, abuso de descongestionantes tópicos e stress.

 

Sintomas:
Secreção nasal
Dor ou sensação de pressão localizada na fronte, nos olhos ou na face
Congestão nasal
Diminuição do olfato
Dor ou sensação de pressão nos ouvidos
Dor na arcada dentária superior
Tosse
Sensação de secreção descendo do nariz em direção à garganta
Mau hálito
Nas crianças: irritabilidade e fadiga, náuseas, vômitos e os sintomas acima.

 

O diagnóstico é clínico (história da doença e exame físico). Pode ou não ser necessário exames complementares solicitados pelo otorrinolaringologista como nasofibroscopia e tomografia.

 

O tratamento é feito com higiene nasal com solução fisiológica, sprays nasais, sintomáticos e antibióticos quando necessários

 

Alguns casos podem evoluir com complicação ou cronificação da RNS, pois o sucesso ou não do tratamento envolve uma complexa interação entre mecanismos de defesa do paciente, fatores anatômicos e a agressividade do agente infeccioso. Nos casos de RNS crônica é necessário um acompanhamento médico rigoroso e às vezes intervenção cirúrgica.

 

POLIPOSE NASAL

A polipose nasal é uma doença inflamatória crônica da mucosa nasal que acomete homens e mulheres, geralmente a partir dos 30 anos. É rara em crianças e adolescentes. O mecanismo que desencadeia a formação da polipose nasal ainda não é bem esclarecido, possivelmente é multifatorial (associação entre presença de microrganismos como fungos e bactérias e reposta imune alterada do paciente). É associada a várias doenças sistêmicas como, por exemplo, asma e intolerância a aspirina.

 

Não existe um tratamento que garanta a cura da doença. O tratamento clínico é feito principalmente com sprays nasais e visa o controle do crescimento dos pólipos. Em pacientes que não respondem adequadamente ao tratamento clínico está indicada a remoção cirúrgica dos pólipos nos casos de obstrução nasal e infecções de repetição. Cada paciente tem uma resposta diferente ao tratamento, em algumas pessoas a polipose pode ser altamente recidivante e em outras pode demorar anos e até nunca mais recidivar.

EPISTAXE OU SANGRAMENTO NASAL

Os sangramentos nasais ocorrem quando há ruptura dos vasos presentes na mucosa nasal. Eles podem ter origem na região anterior do nariz ou na porção posterior onde ficam os vasos mais calibrosos.
Geralmente assustadores, mas a maioria não tem gravidade, pois são de pequenos vasos da região anterior. São frequentes em crianças e adultos sem doenças associadas.
As epistaxes mais severas são aquelas da região posterior do nariz, onde o sangramento é abundante e de difícil controle. Geralmente necessitam de atendimento médico para colocação de um curativo compressor (tampão) ou tratamento cirúrgico (ligadura da artéria).

 

Situações que aumentam o risco de sangramentos nasais:
– Inflamações da mucosa nasal como nas rinites,   sinusites, inalação de irritantes e produtos químicos
– Deformidade anatômicas como desvio de septo
– Infecções
– Nariz Seco
– Frio
– Trauma ou Fratura Nasal
– Assoar o nariz vigorosamente
– Hipertensão Arterial
– Gestação
– Alcoolismo
– Alguns medicamentos: aspirina, anticoagulantes
– Tumores nasais
– Doenças como:  Anemia aplásica, Leucemia, baixa contagem de plaquetas (trombocitopenia), doenças do fígado, distúrbios sanguíneos hereditários (hemofilia), Telangiectasia hemorrágica hereditária (doença de Rendu-Osler-Weber)

 

O que fazer se tiver sangramento nasal:
– Sente-se com a cabeça levemente abaixada e inclinada para frente
– Aperte ambas as narinas usando o polegar e o indicador, fazendo pressão suficiente com um movimento de pinça para comprimir suavemente o septo nasal (estrutura que divide as fossas nasais)
– Mantenha a compressão durante 10 minutos respirando pela boca
– Simultaneamente, coloque compressas geladas na região do nariz
– Não assoe o nariz, não carregue peso ou realize atividades físicas intensas
– Não coloque algodões ou gazes dentro do nariz

 

GARGANTA

MAU HÁLITO OU HALITOSE

Grande parte da população mundial tem ou teve mau hálito. A halitose pode tornar-se um problema desagradável que dificulta as relações pessoais.

 

Podemos ter mau hálito originado por doenças sistêmicas ou doenças da própria cavidade oral.

 

Fatores de Risco:
· Pouca ingestão de líquido e jejum prolongado
· Boca seca
· Tabagismo
· Uso de enxaguatório bucal com álcool
· Respiração bucal, rinites, sinusites
· Medicamentos que causam boca seca
· Má higiene bucal / Tártaro
· Uso de aparelho ortodôntico ou prótese fixa
· Caseum amigdaliano: Massas esbranquiçadas e amolecidas de odor desagradável presentes na amígdala
· Doenças sistêmicas: As causas extrabucais mais frequentes que dão halitose são as doenças da   orofaringe, broncopulmonares, digestivas, doenças   hepáticas, perturbações do sistema gastrointestinal, diabetes (odor de acetona), doenças renais (nefropatias), deficiência de vitamina A e D, stress.

 

Prevenção:
· Escovação correta e após cada refeição
· Use de fio dental
· Limpeza da língua com limpador lingual ou escova de   dente para remover a saburra. A saburra é um   material viscoso, amarelado, que fica aderida ao dorso   da língua, equivale a uma placa bacteriana lingual
· Alimentação rica em alimentos fibrosos como cenoura e maça. Eles auxiliam na limpeza da parte do dente que   fica perto da gengiva.
· Trate doenças periodônticas e gengivites
· Beba de 2 a 3 litros de água por dia
· Evite jejum prolongado
· Estimule a produção de saliva de maneira fisiológica, com balas e gomas de mascar sem açúcar

AFTAS

Aftas são feridas (úlceras) causadas pela erosão do tecido epitelial da boca expondo as partes mais profundas da mucosa oral (tecido conjuntivo e suas terminações nervosas), causando inflamação local e dor. Também são conhecidas como estomatites.
Acometem 10 a 20% da população, mais frequentemente em crianças e adolescentes.
Podem ser únicas ou múltiplas e de diversos tamanhos. Podem ocorrer em qualquer local da boca.
Têm resolução espontânea em 7 a 15 dias.
Pode ser uma manifestação comum a diversas doenças, causada por uma associação de fatores, como imunológicos e genéticos.

 

Fatores predisponentes:
– Trauma local
– Uso de aparelhos ortodônticos
– Estado psicológico (Stress)
– Ciclo menstrual
– Agentes biológicos (bactérias e vírus)
– Hipersensibilidade alimentar (glúten, ácido ascórbico, cinamaldeído, corantes)
– Deficiências nutricionais (ferro, ácido fólico, vitamina B12, zinco)
– Tabagismo
– Doenças Sistêmicas (Neutropenia Clínica, Doença Celíaca, Retocolite Ulcerativa, Doença de Crohn, Síndrome de Reiter, AIDS, Doença de Behcet, etc)

 

O tratamento deve ser individualizado. Visa aliviar os sintomas, prevenir o aparecimento de novas aftas e diminuir a gravidade do surto.

 

Síndrome PFAPA (Periodic Fever, Adenitis, Pharyngitis, Aphtous Stomatitis ou Febres periódicas com estomatite aftosa, faringite e adenite) Crianças com infecções recorrentes da cavidade oral, em especial faringites, estomatites e febres altas em episódios que duram de 3-5 dias e recorrem após 30 a 60 dias. Podem levar ao atraso no desenvolvimento ponderoestatural dessas crianças.

XEROSTOMIA - BOCA SECA

Funções da Saliva:
· Lubrificação da mucosa, dentes e alimentos
· Conter a desmineralização dos dentes
· Atividade antimicrobiana
· Digestão
· Tamponamento ácido de secreções gástricas ou produzidas por bactérias
· Hidratação/Proteção

 

Medicações que podem causar Xerostomia:
· Anorexigenos (remédios para emagrecer)
· Ansiolíticos
· Antidepressivos
· Anti-diarreicos
· Anti-eméticos (para náuseas/vômito)
· Anti-histamínicos (antialérgicos)
· Anti-hipertensivos
· Medicação para Parkinson
· Antipsicóticos
· Broncodilatadores (para asma/bronquite)
· Descongestionantes
· Diuréticos
· Sedativos
· Relaxantes musculares

 

Algumas doenças que podem causar alteração das glândulas salivares:
· Distúrbios emocionais / Stress
· Alterações da tireoide
· Doenças virais (Citomegalovírus, hepatite)
· Desnutrição
· Dislipidemia (Colesterol / Triglicérides)
· Diabetes
· Doenças auto-imunes
· Doenças hepáticas

 

Estratégias de Tratamento:
· Fazer vários bochechos ao dia para umedecer a boca, hidratar a mucosa e limpar a cavidade oral.
· Andar sempre com uma garrafa de água, porém evite beber grandes quantidades para não urinar demais;
· Evitar bebidas que contenham açúcar, refrigerantes, sucos ácidos, e bebidas com cafeína (café e chá mate);
· Cessar o tabagismo;
· Utilizar saliva artificial principalmente em casos de severa disfunção salivar;
· Utilizar diferentes produtos em horários diferentes do dia;
· Não utilizar soluções que contenham álcool, preferir pH neutro e sabores amenos;
· Realizar bochechos imediatamente após as refeições, particularmente se impossibilitados de escovar os dentes depois dessa refeição;
· Utilizar um umidificador ou vaporizador ao lado da cama pode aliviar o ressecamento durante a noite;
· Estimulação mastigatória ou gustatória com chicletes ou balas sem açúcar;
· Visita odontológica periódica;
· Além disso, algumas medicações específicas podem ser prescritas pelo seu médico para alívio.

DOENÇA DE REFLUXO

A Doença do Refluxo acontece pela inflamação do esôfago e/ou da laringe pela presença de partículas de pH ácido vindas estômago.

 

Sintomas do Refluxo:
· Queimação e irritação na garganta
· Rouquidão
· Pigarro
· Sensação de bola na garganta
· Limpeza frequente da garganta
· Sensação de secreção espessa ou corpo estranho na garganta
· Dor de ouvido
· Tosse crônica
· Dificuldade para engolir

 

Fatores de Risco para o refluxo:
· Obesidade
· Hérnia de hiato
· Gravidez
· Asma
· Diabetes
· Úlcera

 

Tratamento
1. Modificações do estilo de vida;
2. Caso seja necessário, seu médico poderá prescrever diversas medicações para controle dos sintomas;
OBS: Tome a medicação prescrita por seu médico respeitando a dose e o tempo de tratamento! A melhora não é imediata!

 

Orientação para Refluxo
· Para diminuir a pressão intra-abdominal perca peso e não use roupas e cintos apertados;
· Não fique muito tempo em jejum;
· Dieta fracionada: diminua a quantidade de alimentos em cada refeição e faça pequenos lanches (frutas, castanhas) nos intervalos;
· Evite alimentos que facilitam o refluxo:
– Frutas cítricas: Laranja, limão, abacaxi
– Café, chá-preto, chá-mate, refrigerante, álcool
– Frituras, alimentos gordurosos, chocolate
– Cebola, alho, pimenta, pimentão, menta
· Evite tomar muito líquido durante as refeições;·
Certas medicações como sedativos, tranquilizantes, bloqueadores do canal de cálcio (anti-hipertensivo), alendronato (para osteoporose) e antinflamatórios podem piorar os sintomas
· Pare de fumar;
· Espere no mínimo 2h para se deitar após as refeições;
· Eleve a cabeceira da cama de 10 a 15cm com um calço. Travesseiros altos não resolvem. Existem travesseiros próprios antirefluxo

AMIGDALITES - AMÍGDALAS AUMENTADAS

As amígdalas são tecidos linfoides, localizadas na parte de trás e dos dois lados da garganta. Assim como a adenoide, as amígdalas funcionam como filtros para agentes infecciosos e ajudam o sistema imunológico a produzir anticorpos ficando expostas a um grande número de germes diferentes.
A amigdalite aguda é uma das infecções de vias aéreas de maior frequência.

 

Sintomas:
· Dor de garganta
· Dificuldade para engolir (disfagia)
· Diminuição do apetite
· Febre dor de ouvido (otalgia reflexa)
· Dor no corpo
· Gânglios (ínguas) no pescoço
· Dor de cabeça
· Mau hálito
· Dores musculares
· Dor de barriga
· Vômitos
· Vermelhidão na garganta com ou sem pontos de pus

 

As amigdalites podem ser virais ou bacterianas. Nas virais os principais agentes causadores são os vírus influenzae A e B, parainfluenzae 1, 2 e 3, echovírus, paramyxovírus, adenovírus, vírus Epstein-Barr (mononucleose), Herpes vírus e coxsakie vírus. Estes pacientes apresentam em geral um quadro de infecção de vias aéreas superiores associado com congestão nasal, coriza e lacrimejamento.

 

As amigdalites agudas bacterianas têm como principais causadores o Streptococcus ß-hemolítico do grupo A, Haemophilus influenzae, Staphylococcus aureus e associação fuso-espiralar. Os sintomas são mais intensos que na infecção viral, os pacientes ficam mais toxemiados, com febre por um período mais duradouro e podem trazer complicações como abscessos, febre reumática, problemas nos rins, no coração e septicemia. O tratamento é com antibiótico, antinflamatórios e antitérmicos.

 

Amigdalites de repetição: A presença de maior número de infecções está ligada principalmente a piores condições socioeconômicas, como ocorre com a população pobre, que geralmente habita locais pequenos e com grande número de moradores, aliadas à presença de animais domésticos, à exposição passiva ao tabaco, e à falta de alimentação adequada das crianças, fazendo com que estes sejam os potenciais fatores de risco para o aparecimento desses quadros.

 

Nesses casos a bactéria tende a ser mais resistente aos antibióticos. Em alguns casos está indicado o tratamento cirúrgico (amigdalectomia).

 

Possíveis indicações cirúrgicas (devem ser analisadas individualmente):
· Aumento unilateral das amígdalas
· Ronco e Apneia
· Sangramentos
· Abscessos de amígdalas
· Perda Auditiva
· Amigdalites de repetição
· Aumento exagerado das amígdalas
· Mau hálito (Amigdalite Caseosa)
· Febre Reumática

DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS DO SONO - APNEIA

Mais frequente em homens e em pessoas acima do peso ideal e geralmente tende a piorar com a idade.
Situações como cansaço físico intenso e consumo de álcool ou medicamentos sedativos podem causar ou exacerbar um quadro de ronco. Fator de risco para hipertensão, além de contribuir na instalação e progressão de arritmias, infarto e “derrame” cerebral.

 

Sintomas:
– Ronco
– Sonolência excessiva
– Diminuição da libido
– Engasgos e sufocação
– Cansaço ao acordar
– Alteração de memória
– Despertares frequentes
– Dor de cabeça pela manhã
– Dificuldade de concentração
– Pesadelos Insônia
– Irritabilidade

 

Diagnóstico: Seu medico realizará um exame físico e avaliará os seus sintomas. Além disso, poderá ser solicitada realização de um exame de sono no laboratório (Polissonografia).

 

Tratamento: Depende do grau do apneia do sono que é verificada pela polissonografia e de uma avaliação individual com um médico especialista.

 

Algumas opções são:
1. Aparelho intraoral
2. Cirurgia do Ronco
3. Laser
4. Radiofrequência
5. CPAP

 

COMO DORMIR MELHOR? 

HIGIENE DO SONO:
– Se você está acima do peso, emagreça;
– Procurar respeitar os horários de dormir e ter uma quantidade satisfatória de sono;
– Durma de lado: Dormindo de barriga para cima facilita que a língua caia na parte posterior da faringe e diminua ainda mais o fluxo aéreo. Tente colocar uma bola de tênis em um bolso nas costas de seu pijama para que se acostume a sempre dormir de lado;
– Trate a obstrução nasal: Desvio septal ou alergias podem limitar o fluxo nasal;
– Evite ou diminua o uso de álcool e sedativos. Evite bebidas alcoólicas pelo menos por 4 horas antes de dormir, eles causam excessivo relaxamento da musculatura favorecendo o ronco

LARINGITES

Laringite é a inflamação da mucosa da laringe. O sintoma mais comum é a rouquidão, podendo também causar dor ao falar ou deglutir, tosse, estridor, dificuldade para respirar (dispneia).

 

Causas:
Infecciosas: vírus, bactérias, fungos, doenças
Doença do refluxo laringofaríngeo
Granulomatose de Wegener
Sarcoidose
Amiloidose
Angioedema
Pênfigo
Lupus
Policondrite recidivante
Traumas
O tratamento deve ser individualizado de acordo com cada diagnóstico.

 

LARINGITE OU CRUPE ESPASMÓDICO: Acomete crianças de 3 meses a 3 anos. Acontece um inchaço (edema) da mucosa. A razão para este edema súbito é desconhecida. Sugere-se que o crupe espasmódico represente uma reação alérgica.
A criança acorda à noite com tosse, estridor e dificuldade respiratória de início súbito. Estes episódios podem ser isolados, ou repetirem-se por duas a três noites, sendo a criança geralmente assintomática durante o dia. Umidificação é útil para aliviar os sintomas. Não há presença de febre e, em geral, a criança melhora após ser acalmada e realizar nebulização. Pode ser necessário leva-la ao pronto-socorro para inalação com adrenalina.

DISFONIAS (ALTERAÇÃO DE VOZ)

O som da nossa voz é produzido pela vibração das cordas vocais quando o ar que expelimos do pulmão passa entre elas. Este som é amplificado pelas cavidades de ressonância (que são a faringe, boca e nariz). Depois de amplificado, o som será articulado na cavidade oral, por meio dos lábios, bochechas, língua, palato e mandíbula.

 

O som emitido depende de vários fatores como sexo, idade, inervação, tônus muscular, qualidade da mucosa e ligamentos e aporte sanguíneo.

 

O nome mais correto para rouquidão é disfonia. A disfonia é um distúrbio de comunicação caracterizado pela dificuldade na emissão vocal, apresentando um impedimento na produção natural da voz. Esse impedimento pode estar relacionado com a altura, a intensidade e/ou a qualidade da voz. Pode ser ocasionada por uma disfunção orgânica, abuso vocal ou uso incorreto da voz, alterações psicoemocionais ou também por falta de higiene vocal. A ausência total da voz recebe o nome da afonia.

 

A disfonia é divida em:
1. DISFONIAS FUNCIONAIS
2. DISFONIAS ORGÂNICO-FUNCIONAIS
3. DISFONIAS ORGÂNICAS

 

1. DISFONIAS FUNCIONAIS
São aquelas que não apresentam nenhuma alteração visível nas pregas vocais, elas são decorrentes do mal uso ou do abuso da voz. Existem 3 fatores que podem vir a desencadear uma disfonia funcional:
– Uso incorreto da voz: Ocorre em quem utiliza a voz intensamente durante todo dia, mas não toma nenhum cuidado especial
– Inadaptações Vocais: Temos no corpo humano uma adaptação de várias estruturas para formar o aparelho fonador. Quando não existe uma boa adaptação destas estruturas à produção da fala, como por exemplo, alterações anatômicas, malformações da laringe, ocorre o que chamamos de Inadaptações Vocais.
– Alterações Psicoemocionais: Emoções intensas como raiva, ansiedade e alegria, podem repercutir em nossa voz, provocando uma disfonia funcional.

 

2. DISFONIAS ORGÂNICO-FUNCIONAIS
São, em geral, iniciadas com uma disfonia funcional mas tem seu diagnóstico tardio evoluindo com lesão secundária nas pregas vocais. Por exemplo, um nódulo vocal (“calo”).
O diagnóstico deve ser feito por um médico otorrinolaringologista e, após o exame físico podem ser necessários outros exames para avaliar as cordas vocais (laringoscopia, laringoestroboscopia).
Nos casos funcionais, o principal tratamento é com fonoterapia.
O paciente aprende como usar a fala de maneira mais equilibrada e adequada. Isso é conseguido pela realização de exercícios específicos, orientados por profissional capacitado, o fonoaudiólogo.
Nos casos de disfonia orgânica o tratamento pode ser fonoterapia e/ou cirurgia.

 

3. DISFONIAS ORGÂNICAS
São aquelas que apresentam uma alteração anatômica nas pregas vocais:
– Nódulos
– Pólipos
– Paralisia das pregas vocais
– Tumores e Papilomas
– Cistos
– Edema de Reinke (desencadeado pelo tabagismo e doença do refluxo)
– Laringites

 

DICA DE CUIDADOS COM A VOZ:
· Hidrata-se: beba água diariamente, de preferência em temperatura ambiente
· Enquanto estiver falando beba alguns goles de água para umidificar a garganta
· Evite falar ou cantar competindo com ruídos sonoros do ambiente
· Evite bebidas alcoólicas
· Evite gritar, tossir ou pigarrear
· Não fume
· Durma bem
· Evite o ar condicionado. Se não for possível evitá-lo, procure sempre beber água, durante todo o tempo que estiver exposto a ele.
· Evite o consumo de leite, chocolate e seus derivados antes de intensa atividade vocal, pois esses alimentos podem aumentar a secreção de muco.
· Use roupas confortáveis que o seu vestuário não atrapalhe o fluxo respiratório
· Mantenha a cabeça ereta durante a fonação com os dois pés apoiados no chão, pois assim permite a passagem do ar sem dificuldades e o diafragma trabalha melhor.

OUVIDO

CERA

A cera de ouvido ou Cerume é produzida por glândulas presentes no terço mais externo do conduto auditivo. Ela serve como mecanismo de proteção à entrada de água e microrganismos. O ouvido tem um mecanismo de autolimpeza, onde a cera se desprende da pele e é trazida para a sua parte externa. A falta dessa proteção facilita a ocorrência de irritações que evoluem para inflamações, otites ou para coceiras (eczema).

 

Devemos limpar os ouvidos? Quando usamos cotonetes, pinças ou grampos, empurramos a cera para parte mais interna do ouvido, próxima ao tímpano, podendo causar dor, sensação de ouvido tampado e diminuição da audição. A limpeza deve ser feita somente do lado de fora, no pavilhão auricular.

 

 

 

Excessos de cera devem ser removidos por um otorrinolaringologista por aspirações, lavagens ou curetas. Pode ser necessário aplicar gotas que ajudam a amolecer o cerume. Esses procedimentos nunca devem ser feitos em farmácias.

BAROTRAUMA E CUIDADOS NO AVIÃO

Lesão induzida por pressão (ambiente X cavidade)

Chance de ocorrer um barotrauma depende:
– Diferença de pressão + velocidade da variação
– Capacidade individual de adaptação

Sintomas
– Desconforto moderado ou dor
– Sensação de pressão ou ouvido entupido (plenitude)
– Discreta diminuição da audição
– Zumbido
– Tontura

 

Fatores de Risco
– Resfriado ou gripe
– Sinusite
– Rinite
– Crianças são mais vulneráveis devido a anatomia da tuba auditiva (mais estreita)
– Mergulhadores
– Alpinistas

 

Complicações
– Perfuração da membrana timpânica
– Infecção do ouvido (otite média)
– Diminuição da audição

 

Procure Otorrino para tratamento:
– Alívio dos sintomas e em medidas gerais
– Analgésicos
– Antibióticos
– Corticóide tópico ou via oral
– Descongestionantes
– Antivertiginosos
– Cirurgia – raros casos

 

CUIDADOS NO AVIÃO PARA EVITAR O BAROTRAUMA OTOLÓGICO

Beba água. Evite álcool e cafeína

Mascar chicletes ou balas durante o vôo

Evite dormir durante a descida

Em crianças: estimule ingestão de líquidos durante subida e descida. Paracetamol 30 minutos antes do vôo (se não for alérgico)

Tome sua medicação para rinite alérgica

Manobras de abertura da tuba durante a decolagem e o pouso

Descongestionante tópico (minutos antes da decolagem, se não houver contraindicação médica)

Evite viajar se estiver com infecção da via aérea superior

OTITES

OTITE MÉDIA
Otite Média é a inflamação e a infecção causada na orelha média (parte da orelha localizada depois do tímpano).

 

1. AGUDA
A otite média AGUDA é muito frequente em crianças. Tem início recente e em geral representa uma complicação de uma infecção das vias aéreas. Vírus ou bactérias infectam o nariz e faringe, ascendem pela tuba auditiva até a orelha média causando sua inflamação e infecção com acúmulo de pus dentro da orelha média. Crianças que tomam mamadeiras deitadas têm maior chance de ter otite, pois a tuba auditiva das crianças é menos inclinada facilitando a ascensão de germes.

Os sintomas são de dor, diminuição da audição e febre. Algumas vezes a pressão exercida por essa secreção dentro da orelha média é tão intensa que pode romper o tímpano e causar saída de sangue e secreção. O tratamento consiste em antibióticos, analgésicos, antiinflamatórios. Mesmo após a resolução do quadro infeccioso a audição pode demorar a retornar ao normal (tempo para reabsorver toda secreção presente no ouvido médio).

 

2. CRÔNICA
Otite média CRÔNICA: A membrana timpânica apresenta uma perfuração como sequela de uma otite média aguda mal tratada e que esporadicamente se infecta (sobretudo quando há entrada de água pelo conduto ou com gripes e resfriados) levando saída de secreção purulenta em geral em febre. Pode ter complicações como: perda auditiva, formação de colesteatomas (tumor benigno e extremamente fétido).
O tratamento da otite média crônica inclui controle da infecção com antibióticos (gotas tópicas), proteção contra entrada de água e cirurgia.

 

3.SEROSA
Otite média SEROSA: Presença de secreção na orelha média com inflamação persistente e sem infecção aguda. Pode acontecer por obstrução nasal, rinites, sinusites, hipertrofia de adenóide, incompetência da tuba auditiva ou após um quadro de otite média aguda. O tratamento inicialmente é clínico, mas na falha deste o tratamento é cirúrgico (colocação de tubo de ventilação), uma espécie de um dreno é colocado através do tímpano.

 

Sintomas de uma criança com otite média:
· Febre
· Irritabilidade
· Leva frequentemente a mão na orelha
· Dificuldade para dormir ou agitação
· Secreção drenando pela orelha
· Pouca resposta aos sons mais baixos
· Choro prolongado sem outra causa aparente

 

Prevenção da otite média:
· Vacinações contra vírus e bactérias que causam infecções respiratórias
· Evitar ambientes com fumaça de cigarro
· Evitar contato com outras pessoas doentes
· Aleitamento materno
· Não dar mamadeira com a criança deitada
· Tratar rinites e obstruções nasais

 

OTITES EXTERNAS
A Otite Externa acontece na orelha externa. Há inflamação e infecção da pele que recobre o conduto auditivo por bactérias ou fungos. Pode acontecer após exposição prolongada a água em praias e piscinas e traumas por manipulação (cotonete, palitos, lavagens de ouvido). É comum em nadadores.
Sintomas: dor de ouvido que piora se tocá-lo ou apertá-lo e sensação de ouvido tampado.

 

Tratamento: antibióticos (geralmente gotas tópicas), analgésicos e antiinflamatórios.

 

Cuidados: proteção do ouvido durante o banho (para evitar entrada de água), evitar novos traumatismos.